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Marilyn Manson no Pavilhão Atlântico [reportagem + fotos]

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Marilyn Manson no Pavilhão Atlântico [reportagem + fotos] Empty Marilyn Manson no Pavilhão Atlântico [reportagem + fotos]

Mensagem por Blacksnake Ter Nov 20, 2007 2:34 pm

Sempre em grande forma, Marilyn Manson regressou a um Pavilhão Atlântico demasiado despido.



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Torna-se quase bizarro pensar que, no período que sucedeu à edição deAntichrist Superstar ,Marilyn Manson se tenha transformado num fenómeno meteórico e numa das mais controversas personagens da música de peso feita dos Estados Unidos. Cabe aqui focarmo-nos no presente e não no passado, mas a figura que temos a uns escassos metros de distância – face a um Pavilhão Atlântico demasiado despido para que se possa sentir algo mais no ar do que um desconforto algo estranho e frio – não passa de um reflexo muito, muito pálido (literalmente!) do génio que colocou o poder instituído a tremer um pouco por todo o lado. A figura do «anti-cristo», revolucionário de mentes e crenças, apresenta-se significativamente mais controlada e bastante menos perigosa; como se o passar dos anos tivesse amolecido a costela contestatária que sempre caracterizou o seu trabalho e a tivesse aproximado daquele entretenimento conformista que insiste em dominar a sociedade em que vivemos nos dias que correm.

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Num espectáculo assumidamente mais modesto e simples do que aqueles que caracterizaram as digressões de promoção a discos como Mechanical Animals, Holy Wood ou The Golden Age of Grotesque, Manson deu ao seu público uma excelente lição de como uma sucessiva
troca de casacos se pode transformar no segredo mais bem guardado de um guarda-roupa versátil e, basicamente, serviu aos seus seguidores uma refeição com paladar agridoce e sabor a requentado. O alinhamento não reserva grandes surpresas, tanto a nível visual como da própria escolha de temas. Além de «If I was Your Vampire», «Are You The Rabbit?», «Putting Holes In Happiness» ou «Heart Shaped Glasses (When the Heart Guides the Hand)», o quinteto limitou-se ao óbvio – numa sequência que foi de «mOBSCENE» a «Rock Is Dead», passando também por «Lunchbox», «The Reflecting God», pela sempre muito aplaudida versão de «Sweet Dreams» e acabando, em encore único, com o hino «The Beautiful People».

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A interpretação dos temas foi irrepreensível e – mesmo que ninguém os
conheça – Manson continua rodeado de músicos competentes q.b. Mas o
ambiente de deboche decadente e auto-destruição latente, que fez dos
concertos de 1996/98 acontecimentos memoráveis, parece irremediavelmente perdido. O mantra de «The Dope Show» soa menos
convincente que nunca e a interpretação de «The Fight Song», entre as
cordas de um suposto ring de boxe, afirma-se como uma das escolhas mais infelizes que Brian Warner alguma vez fez para o seu alter-ego...
Superada apenas pelo momento em que a bíblia que o músico empunha – com desdém e do alto do seu púlpito durante «Antichrist Superstar» – começa a arder, como que por «artes de magia» de um momento para o outro.

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O sentimento que fica no ar é inegavelmente de circo – puro circo, e sem
consequências de maior. Talvez por isso não seja, de todo, estranho que
os noruegueses Turbonegro tenham sido escolhidos para fazer a primeira
parte desta digressão europeia de suporte a Eat Me, Drink Me. O (agora) quinteto oriundo de Oslo toca punk rock com fortes toques glam e vai beber muito dos seus truques aos norte-americanos Kiss, impulsionadores sem igual do rock'n'roll na sua vertente mais «circense». Assumem-no sem vergonha e foi uma pena que canções como «All My Friends Are Dead» e «The Age of Pamparius» tenham soado como se a plateia estivesse enfiada num secador de roupa com os músicos
liderados por Hank Von Helvete.

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In Blitz
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