Mercedes C Station
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Cada vez mais jovem
Mercedes C Station
A nova carrinha Mercedes C está apontada a uma clientela mais jovem. É maior e tem mais mala. Contámos-lhe na edição anterior da Turbo todos os pormenores da mais recente das Classe C Station, que é hoje o modelo mais atraente entre os produzidos em grande série pela marca alemã. Vamos agora dizer-lhe como se comporta ao volante, a carrinha do modelo mais importante da gama deste construtor. Consciente de que os consumidores desta classe de automóveis são cada vez mais jovens, senão de idade, pelo menos de espírito, a Mercedes desenhou o novo Classe C de forma a parecer mais dinâmico, agressivo, com vincos que parecem colocá-lo em movimento, mesmo quando está parado. E a nova C Station não faz mais do que prolongar este sentimento, abandonando a anterior traseira em cunha, por consequência pouco volumosa.
A nova carrinha é 55 mm mais comprida do que a anterior geração, 42 mm mais larga e ligeiramente mais baixa, o que explica que pareça bem mais elegante e “colada” à estrada do que a sua antecessora. Mas comparada com a berlina que lhe dá origem, a C Station é integralmente igual à versão de quatro portas até ao pilar B, para depois se alterar muito ligeiramente e crescer apenas 15 mm atrás do eixo posterior, privilegiando a capacidade para bagagens. Aproveitando o rebatimento do assento posterior, na solução 1/3, 2/3, a C Station oscila entre 485 e 1500 litros de capacidade,
oferecendo mais que a geração anterior e até mesmo do que a berlina
(470 litros), com o tapa-bagagens colocado, o que nem sempre acontece.
A Mercedes não anuncia a redução em rigidez torcional para a Station, mas
a verdade é que, para quem conduz, quase não se dá pela diferença. As suspensões digerem bem as irregularidades, sem provocar vibrações ou ruídos, continuando o construtor a exibir uma qualidade de construção muito acima da média. E, se não olharmos pelo retrovisor, nem nos apercebemos que estamos ao volante de uma carrinha, tal a semelhança no
comportamento, sobretudo porque a carrinha pesa apenas mais 45 kg do que a berlina equivalente.
O novo sistema de direcção de pinhão e cremalheira é mais directo e agradável e os amortecedores de dureza variável automaticamente, disponíveis como opção, tornam o Classe C mais eficaz em condução desportiva, sem beliscar o conforto, quando circulamos mais devagar. O Cx de 0,30, contra 0,27 da berlina, limita a velocidade máxima. Para a versão C200 CDi são anunciados 208 km/h, contra 215 do quatro portas. A verdade é que nas acelerações a Station perde apenas 0,4 segundos e, a curvar a alta velocidade, a carrinha revela-se mesmo mais estável, por possuir um menor “lifting” sobre a traseira, como é vulgar nas carrinhas.
As motorizações da C Station são as mesmas que a berlina já disponibilizava e outra coisa não seria de esperar. Ainda em Dezembro, a Mercedes deverá receber as primeiras unidades, mas em quantidade a carrinha só estará disponível em Janeiro de 2008 e por mais 2000 euros do que a versão equivalente de quatro portas. Quer isto dizer que o mais acessível 180 Kompressor deverá ser proposto a partir dos 42 mil euros.
Mercedes C Station
Vida a bordo muito requinte
A habitabilidade cresceu face ao carro embora a carrinha da Classe C seja
igual até ao pilar B (o do meio). Cresceu 15 mm atrás do eixo traseiro para benefício da mala. A qualidade dos materiais de revestimento e o rigor de construção são de alto nível
in Turbo
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